sexta-feira, 2 de outubro de 2009

OS PLANOS DA EXISTÊNCIA HUMANA






Os planos da vida

O assunto que se inicia nesse artigo visa dilatar o horizonte daqueles que buscam a verdade. Nosso intuito é passar alguns conhecimentos adquiridos através da observação e estudo.

Existem muitos livros sobre o assunto (citaremos os que nos serviram de base no fim do artigo), de diferentes filosofias, que em muitos pontos se complementam e em outros se contradizem. Longe de ser motivo para frustração, a contradição nos leva à reflexão, à busca do entendimento próprio, até porque vivemos a luz daquilo que acreditamos; nós criamos a nossa realidade e isso é expresso de forma ainda mais real no plano astral.

O plano astral e o físico não são os únicos que nos interpenetram. Em verdade, os planos da vida, citados pelos estudiosos esotéricos são em número de sete.

Estes planos se interpenetram, e os mais sutis estão presentes nos planos de vibração inferior, como é representado na figura 1. A matéria que forma o plano mais denso, que é o nosso conhecido mundo físico, em essência, é a mesma matéria que forma os Planos mais elevados e sutis. A diferença, está apenas na qualidade vibratória que caracteriza cada Plano.


Os planos existentes são: - Divino - conhecido pelos hindus como ADI, isto é,uma vibração sutilíssima que permeia tudo.
- Monádico - conhecido pelos hindus como ANUPADAKA, olocal onde vibram as mônadas ou centelhas divinas, também denominadas Cristo Interno.
- Espiritual - conhecido pelos hindus com o ATMICO, quer epresenta o plano da expressão mais elevada da centelha divina.
- Intuicional - conhecido pelos hindus como BÚDHICO, ou seja, o plano onde vibra o amor mais puro, a intuição mais perfeita, a devoção mais elevada e a Sabedoria.
- Mental - conhecido pelos hindus como MANAS. Este plano é subdivido em dois subplanos: o Mental Abstrato (ou só abstrato) e o Mental Concreto (Intelectual) . Esse plano é a expressão do raciocínio, da inteligência e dos pensamentos.
- Astral - Esse plano é a expressão dos sentimentos, desejos e emoções.
- Físico - é o plano das formas e dos movimentos, das cores, luminosidade, peso, volume, etc.


Resumindo: todos os planos se interpenetram, e suas vibrações estão em todos os lugares. Contudo, as vibrações mais sutis sempre interpenetram e permeiam as mais densas, e nelas influem, ao passo que as mais densas e mais condecoradas, não influenciam as mais sutis.



Definição

O plano astral é, por assim dizer, o plano dos desejos, onde vibram as emoções, resplandecendo aquelas que são sublimes ou afundando as emoções desregradas, seja o espírito encarnado ou desencarnado.

A matéria nessa plano da vida é mais sensível que a existente no plano físico e está sujeita a modificações de acordo com a vontade e conhecimento (poder intelectual) do espírito.

Um espírito amigo, por exemplo, pode se mostrar luminoso, modificado em sua aparência em um momento de auxílio. Ele pode tomar a forma que possuiu em uma encarnação anterior. É o exemplos dos vovôs, vovós, pretos velhos e outros que na Umbanda se expressam com a aparência que tiveram em uma vida anterior, e, no entanto, se mostram com outra aparência em uma reunião que por ventura participem em um centro espírita (vide a obra "Tambores de Angola", de Robson Pinheiro Santos).

Um espírito obsessor ou um mago negro podem assumir formas horrendas e até criar um ambiente "sinistro" em volta daquele que deseja aterrorizar. Muitos pesadelos (não todos) são reflexos da influência mental desses vigorosos trabalhadores das trevas.

O ambiente astral se ilumina ou ofusca conforme o estado emotivo do espírito. O tipo de emoção reflete nas cores a sua volta, no odor, na luminosidade.

A matéria que se reúne em volta do corpo astral do espírito, esteja ele desdobrado durante o sono físico ou desencarnado, é suscetível ao padrão vibratório em que se encontra, atraindo forças positivas e luminosas quando está em harmonia e, no sentido inverso, atraindo para si forças pesadas e escuras quando está com raiva, rancor ou somente falando mal de outra pessoa.



MATÉRIA

A matéria astral é de densidade e vibração superior àquela da matéria física.

No plano físico temos que utilizar elementos físicos para realizar alterações e modificações na matéria física. Já na matéria astral, a emoção, o desejo e o sentimento modificam essa matéria plástica, que está sujeita às ondas emocionais e reflete um colorido odor e brilho de acordo com o nível vibracional emitido pelo espírito.

A água, o sabão e os produtos químicos são os elementos que realizam a limpeza no plano físico. Temos, no entanto, um cenário diferente no plano astral: a pureza dos sentimentos, a ausência de desejos e a entrega ao amor fraterno são os elementos revitalizadores e higienizadores do plano astral.

Os irmãos do plano astral também se utilizam do magnetismo astral, por assim dizer, para o auxilio fraterno aos que ainda sofrem. Realizam através das operações magnéticas a limpeza e transfusão de energias astrais para ajuda aos desencarnados e encarnados necessitados.

A matéria astral ?pesa? de acordo com o padrão vibratório. Assim, a matéria astral impregnada de ódio, raiva , inveja e maledicência tende a afundar, sendo atraída para as áreas inferiores desse plano.

Espíritos já treinados no controle do seu corpo astral podem controlar o seu nível vibratório, ou seja, a qualidade da matéria astral constituinte do seu corpo astral. Fazem isso para tornarem-se visíveis aos espíritos desencarnados que se encontram em um padrão vibratório inferior (vários livros de André Luiz citam passagens como essas).

Em uma ação inversa, espíritos superiores podem se encontrar em zonas de baixo padrão vibratório sem serem notados e sem se "misturar" com o ambiente impregnado de energias deletérias.

Podemos concluir então que mesmo nas zonas inferiores do astral, nos abismos espirituais ou nas trevas, sempre existe toda a qualidade de matéria.

O espírito vive sob a ilusão emocional do seu desvario, caindo nos precipícios da falta cometida por ele próprio ou, vivendo as venturas de uma existência guiada pelos perfumados ensinamentos do nosso senhor Jesus Cristo.



Subplanos

No plano astral, assim como no físico, existem construções, paisagens, animais, cidades, hospitais e etc. É a vida, em uma expressão mais bela, mais sutil.

Contudo, a matéria que constitui cada um desses ambientes pode variar imensamente. O plano astral possui Sete subplanos e em cada um deles teremos um padrão vibratório diferente, que no fundo reflete os pensamentos e emoções de seus habitantes.

Habitantes de subplanos superiores podem visitar os ambientes formados nos subplanos inferiores, contudo, o inverso não é verdadeiro.

Para facilitar o aprendizado, podemos separar esses subplanos como faixas vibratórias, onde espíritos que se afinizam a essas são atraídos (Lei da Afinidade).

Só conseguem perceber o ambiente existente em uma determinada "faixa vibratória" espíritos que possuam aquele padrão vibratório ou superior, ou seja, dois espíritos que estejam em um mesmo local podem ter visões completamente diferentes. Tudo dependerá do seu grau evolutivo, e, conseqüentemente, do seu padrão vibratório.

As paisagens existem em vários níveis do plano astral, dos mais baixos aos mais elevados, com inúmeras gradações.

Temos desde construções rudimentares e tétricas nas zonas inferiores do astral, até a excelsitude diáfana habitada por seres bastante evoluídos.

Mostraremos agora os sete subplanos ou sete faixas vibratórias existentes no plano astral


1ª Região - Sétimo Subplano

Conhecido como "Trevas", inferno ou charcos espirituais.

Região escura e de horror. Lugar onde os espíritos de mais baixo padrão vibratório expurgam as energias deletérias que agregaram para si durante sua estada na terra. Encontramos aí pervertidos , facínoras, malvadões.

Essa região fica abaixo da terra, entre as rochas, no fundo dos mares, sob os pântanos.

Pode-se fazer uma analogia desse subplano com um poço, que conforme se vai descendo, mais escuro, frio e sombrio se torna.

Assim é a região das trevas. Os seus habitantes, de acordo com o "peso" e a "gravidade" dos seus delitos e mazelas, "afundam" para um lugar específico desse subplano, que é bastante grande.

O Astral Inferior, como também é chamado esse subplano, atrai para si, pela lei de afinidade, as emanações de baixo teor vibratório dos encarnados, transformando essas regiões em "charcos pestilenciais" . Em algumas obras encontram-se citações sobre animais que vivem nessas regiões e se alimentam dessas emanações tóxicas, evitando que a concentração de fluidos tóxicos fique insuportável.

Aí reina fero animalismo, de tal forma que, por vezes, o espírito desencarnado assume formas de animais (licantropia) causadas pela própria mente da criatura embrutecida ou hipnotizada por "elementos perversos" (obsessores ou magos negros).

O conhecido Umbral da literatura espírita está na zona limítrofe entre o sexto e o sétimo subplanos.

Sobre esse subplano afirma André Luiz no livro Evolução em Dois Mundos: "E porque o pensamento é força criativa e aglutinante na criatura consciente em plena Criação, as imagens plasmadas pelo mal, à custa da energia inestancável que lhe constitui atributo inalienável e imanente, servem para formação das paisagens regenerativas em que a alma alucinada pelos próprios remorsos é detida em sua marcha, ilhando-se nas conseqüências dos próprios delitos, em lugares que, retendo a associação de centenas de milhares de transviados, se transformam em verdadeiros continentes de angústia, filtros de aflição e de dor, em que a loucura ou a crueldade, juguladas pelo sofrimento que geram para si mesmas, se rendem lentamente ao raciocínio equilibrado, para a readmissão indispensável ao trabalho remissor."


2ª Região - Sexto Subplano - Terra

Encontram-se conosco, vivendo os dias de suas tristezas e expiação, os espíritos que estão apegados ao mundo e ainda não conseguiram largar os desejos e as paixões do mundo.

Também podem se encontrar no sexto subplano os espíritos que expurgaram muito dos seus desvarios nas zonas inferiores e, ao recuperarem a sua limitada consciência, optaram por se vingar, por obsediar, por odiar, transformando- se em soldados dos gênios do mal. Muitos realizam "trabalhos", feitiços, vampirismo e toda sorte de técnicas para o desvio de espíritos que buscam sua redenção. Não são poucos os que se encontram nesse estado.

Também temos aqui espíritos brincalhões, acomodados, viciados, alcoólatras, e irmãos que por apego a religiões fanáticas, não conseguem distinguir a vida espiritual da material. É um turbilhão que envolve e seduz a todos os invigilantes do proceder evangélico.

Muitas colônias espirituais mantém núcleos de apoio na terra, em centros espíritas (que funcionam como hospitais), ou nas casas de irmãos que se predispuseram a esse trabalho sacrificial. Os irmãos colaboradores dos planos superiores utilizam esses postos como ponto de descanso e apoio. No livro "Os Mensageiros" , de André Luiz e Chico Xavier é mostrada a importância desse tipo de local no sexto subplano.


3ª Região - Quinto Subplano

Nesse plano encontramos espíritos sofredores, de maior poder intelectual. Aqueles que ainda não mudaram de atitude após a morte podem chegar até esse subplano. Este pode ser considerado como limite para os irmãos ignorantes das verdades do Cristo. É por isso que as construções espirituais situadas nesse subplano (geralmente chamadas de Postos de Socorro) necessitam de uma proteção constante os espíritos que aí atuam. Os trabalhadores desses postos precisam de grande desprendimento e amor, para suportar o ambiente ainda opressivo das emanações inferiores, geradas pelos encarnados e desencarnados.

Encontramos no livro "Os mensageiros" (André Luiz e Chico Xavier) a menção a um Posto de Socorro chamado "Campos da Paz".

O trecho que se segue, retirado deste livro descreve bem o tipo de espírito que se encontra nesse subplano. É importante lembrar que a irmã que conversa com André Luiz faz comparação aos espíritos sofredores que se encontram em nosso Lar (nível superior):

"... Creia que os sofredores que atingem o seu núcleo já se encontram a caminho de excelentes realizações. Naturalmente que os irmãos desequilibrados, que por lá existem, já se torturaram pelo vagaroso despertar da consciência, já sentem remorsos e arrependimentos indicativos de renovação. São sofredores que melhoram progressivamente, porque o ambiente da cidade é de elevação positiva. Onde a maioria vive com a bondade, a maldade da minoria tende sempre a desaparecer. "Nosso Lar", portanto, mesmo para os que choram, possui soberanas vantagens espirituais. ..
... Vocês conhecem lá muitos espíritos sofredores, mas, em "Campo da Paz", conhecemos muitos Espíritos obsessores. Lá poderá existir muita gente que ainda chora; mas em nosso meio há muita gente que se revolta. É mais fácil remediar o que geme, que atender ao revoltado. Nas câmaras a que você se refere, vocês retificam erros que já apareceram, dores que já se manifestaram; mas aqui, meu amigo, somos compelidos a lutar com irmãos ignorantes e perversos, que se sentem absolutamente certos nas fantasias perigosas que esposaram, e vemo-nos obrigados a atender a doentes que não acreditam na própria enfermidade. "

Falando sobre a localização de "Campo da Paz":
"... Aliás, é natural que assim seja. Estamos a pouca distância dos homens, nossos irmãos na carne. E sabemos que, na Crosta, a situação não é diferente... "

Nesse mesmo livro encontram-se menções a tempestades que ocorrem nesse subplano, com o objetivo de "limpar" o ambiente carregado que aí se encontra.


4ª Região - Quarto Subplano

Região vibratória superior que, pela humilde pesquisa realizada, acreditamos que espíritos sofredores e malignos aí só podem chegar levados por espíritos benfeitores, que os levam para tratamento, socorro espiritual. Somente os redimidos, os que se arrependeram dos delitos conseguem permissão para aí estagiar.

Acreditamos também que nesse plano é que começam a existir as colônias espirituais. A partir desse subplano encontraremos colônias habitadas por espíritos de maior estirpe espiritual.

Pelo que pudemos perceber, no caminho percorrido por André Luiz no livro "Os Mensageiros" ,a colônia espiritual Nosso Lar deve estar entre o terceiro e o quarto subplano.

Para se ter uma idéia da distância e da influência das vibrações da humanidade, retiramos o trecho que descreve uma parte da viagem de André Luiz junto ao instrutor espiritual:

"... Depois de empregarmos o processo de condução rápida, atravessando imensas distâncias, surgiu uma região menos bela. O firmamento cobrira-se de nuvens espessas e alguma coisa que eu não podia compreender impedia-nos a volitação com facilidade. Creio que o mesmo não acontecia ao nosso instrutor, mas Vicente e eu fazíamos enorme esforço para acompanhá-lo. .."

O abnegado instrutor assim respondeu sobre a região que adentravam.. .
"... Estamos penetrando a esfera de vibrações mais fortes da mente humana. Achamo-nos a grande distância da Crosta; entretanto, já podemos identificar, desde logo, a influenciação mental da Humanidade encarnada. Grandes lutas desenrolam-se nestes planos e milhares de irmãos abnegados aqui se votam à missão de ensinar e consolar os que sofrem. Em parte alguma escasseia o amparo divino."


5ª Região - Terceiro Subplano

No livro "Técnica da Mediunidade" , Carlos Torres Pastorino assim define este subplano:

"Mais luminosa que as anteriores, chegando os desencarnados católicos a confundi-la com "o céu". Nessa região situam-se os templos de diversas religiões, escolas mais avançadas, hospitais perfeitos com a finalidade de estudo e aprimoramento científico, ministérios de preparação e assistência para reencarnação de espíritos que possuem tarefas mais especializadas, treino rigoroso e sério de criaturas que vão desempenhar papéis de maior importância quando regressarem ao corpo físico.

Para essa região encaminham-se os seres que, na Terra, já se haviam entrosado no trabalho filosófico e religioso, e que assistem os encarnados como mentores de maior "gabarito" e elevação comprovada.

" Dessas regiões vem os denominados "espíritos guias" de coletividades e de médiuns, que assumem a tarefa de dar comunicações e mensagens instrutivas e edificantes, de ditar obras esclarecedoras, de trazer, enfim, aos encarnados, conselhos e diretivas para a vida. "

Acreditamos se encontrar nesse subplano Nosso Lar e também a colônia Grande Coração, citada nas obras de Hercílio Maes (junto a Atanagildo e Ramatís).

Retiramos o seguinte trecho do livro "A Vida Além da Sepultura", de Hercílio Maes, Atanagildo e Ramatís: "À medida que os espíritos se elevam para regiões mais"puras" ou mais "altas", como melhor quiserdes conceituá-las, é óbvio que ingressam em coletividades de maior responsabilidade administrativa do planeta terráqueo; a sua supervisão abrange países inteiros, raças e mesmo continentes. Assim, na mesma faixa vibratória do Astral em que se situa a metrópole do Grande Coração, também vivem outras comunidades astrais, com igual responsabilidade, mas controlando certas zonas geográficas de países europeus, africanos, asiáticos e americanos.

Igualmente, acima ainda dessa região superior, encontram-se " nações espirituais " de cada raça ou povo terreno, governadas por espíritos responsáveis pela coesão e progresso das cinco principais raças que povoam os cinco continentes mais notáveis da Terra. Explicam-nos os espíritos sábios que a esfera "mais alta" ou "mais íntima", de todo o Astral terráqueo, já é tão quintessenciada ou tão sutilíssima, que se desvanece como franja luminosa em torno do globo terrestre e a sua aura alcança mais da metade da distância entre o vosso planeta e a Lua.


6ª Região - Segundo Subplano

Muito mais bela e colorida, luminosa e deslumbrante, é onde geralmente permanecem os BONS artistas e os espíritos mais elevados em todos os setores do progresso humano.


7ª Região - Primeiro Subplano

Aquela onde permanecem, geralmente, os intelectuais que dignificaram a inteligência com obras de valor, os cientistas que se dedicaram desinteressadamente ao desenvolvimento da humanidade, os inventores de obras úteis aos homens, quando ainda estejam todos eles presos aos problemas intelectuais de mistura com as emoções.



A vida no Plano Astral

Temos uma grande diversidade de habitantes no plano astral.

As plantas e animais também aí existem, se aprimorando também para a evolução, pois que tudo que tem vida cresce, evolui.

Há também os desencarnados, que após a morte do corpo físico habitam os diferentes subplanos do astral.

Eles se encontram atraídos para regiões que se afinizam com o seu padrão vibratório. Alguns habitam regiões inferiores em missão de auxilio e instrução.

Cada um tem uma região limite que pode alcançar. Assim, os mais degradados não podem sair das zonas purgatoriais até que a grande condensação de energias negativas seja minimamente expurgada.

Depois de expurgar as toxinas astrais mais pesadas que tinham se aderido ao seu corpo astral, eles podem se redimir, pedindo o auxilio dos espíritos superiores, que de pronto o atendem e o levam para os Postos de Socorro. Pelo caminho contrário, encontramos espíritos que aproveitam o fim do período purgatorial para se vincular a falanges de espíritos trevosos. Agravam ainda mais o seu saldo com a Justiça Divina, e um dia, querendo ou não, terão que acertar as contas sobre toda maldade praticada.

Também existem limites para aqueles que já iniciaram o vôo rumo ao pai. Mesmo os instrutores, amigos, médicos espirituais encontram-se limitados por seu "peso" cármico e pelo grau evolutivo que alcançaram.

Contudo, vemos na crosta e em subplanos inferiores equipes de amigos espirituais em missão de socorro. Eles renunciam às belas paisagens das colônias espirituais para servir ao Cristo, junto daqueles que ele tanto ama. Eles estão nos templos, nos centros, nas igrejas, em pequenos núcleos caseiros, em qualquer lugar onde se possa construir um núcleo de apoio fraterno.

Estão sempre vinculados às colônias espirituais e são a coluna de apoio para ajudar os amigos encarnados.

Os encarnados também habitam o plano astral. Durante o sono físico, nos desprendemos (desdobramos) e somos levados para regiões que se afinizam com a nossa conduta (pensamentos, ações e sentimentos) .

Encontramos encarnados em tarefa de auxilio, nos hospitais, nos centros, alguns estudando, outros ensinando. Desprendidos dos laços físicos conseguimos atuar com maior plenitude das nossas faculdades mentais.

Do outro lado, encontramos encarnados que durante o sono físico são levados até os umbrais, são perseguidos por obsessores, ou que convivem com os espíritos de baixo padrão vibratório que eles mesmo atraíram com seus pensamentos e sentimentos desequilibrados.

Para os mestres, iniciados, sábios ou santos, que já conseguiram se despojar do apego, da aversão, do desejo, o plano astral não consegue se adequar ao seu altíssimo padrão vibratório. Eles seguem então para o plano mental, passando, por assim dizer, por uma segunda morte, a morte do desejo. Habitam um plano maravilhoso, onde também auxiliam a nós, pequeninos peregrinos da vida maior.

Nas obras de Pastorino e da Teosofia o plano astral é citado como ilusório, e as cidades e colônias espirituais são colocadas como construções mentais de espíritos, que as mantém assim através do seu vigoroso pensamento.

Concordamos que os espíritos vivem, cada um no seu grau evolutivo, envoltos por ilusões.

Os espíritos apegados à matéria vivem a ilusão da felicidade dos tesouros perecíveis, aniquilam os bens eternos de que tem direito para viver uma vida de prazeres e futilidades.

Os espíritos vingativos vivem a ilusão da vingança que tem direito, imaginando que sua felicidade está na queda dos que o prejudicaram, voltando-se depois para todos os que estão contra os seus pontos de vista ou ações.

Os espíritos apegados aos prazeres terrenos vivem, após o desencarne, presos aos encarnados, sugando-lhes como vampiros as energias sexuais. Ficam cegos para a luz divina.

Também existe a ilusão para os que estão no caminho do senhor. Deus não pede uma mudança brusca a nós todos.

Não podemos menosprezar ou criticar aqueles que estão um ou dois passos atrás. O que estamos percorrendo é um caminho e, hoje, aquele que está um passo atrás pode saltar a nossa frente. Tudo é possível nessa escola de vida que é o nosso planeta.

Por isso, se ainda vivemos de alguma forma na ilusão dos desejos, que caminhemos conscientes rumo ao topo dessa divina montanha, desatando todos os nós de ilusão criados por nós mesmos, até que em nossa alma não exista mais nenhum resquício de desejo.

Devemos lembrar que muito mais bonito o triunfante caminho percorrido que a paisagem exuberante que encontraremos no final.

O caminho deixará marcas inesquecíveis.

E serão essas marcas que te farão lembrar quem somos.

Um filho que busca o Pai é uma chama de luz, que ilumina o caminho dos que vivem na escuridão.

Lança-te ao amor, chama de vida, e ensina aos teus irmãos o que é amar.

Pois que o fogo ardente do amor arrancará muitos que se encontram no sofrimento. A verdade deve ser vivida e exteriorizada em todos os planos da vida.

O corpo dos desejos, das emoções, do sentimento é vaso santificado para o desprendimento do reino animal, angariando conquistas para a formação do anjo, do sábio, do santo.

Segue convicto que teus pensamentos, emoções e ações são tua história de redenção, escrita com no livro de nosso Senhor, que escreve tudo que faz, de bom ou de ruim. Ele te ama e escreve para que lembres, que ELE sempre te amou, sempre te amparou e que NUNCA desistiu de você.

Muita Paz.



Referências

- Tecnicas da Mediunidade - Carlos Torres Pastorino.
- Projetando Luz - Um Guia de Aprendizado Espiritual - Narcí Castro Souza.
- Tambores de Angola - Robson Pinheiro Santos
- Nosso Lar - Espírito André Luiz e Francisco Cândido Xavier.
- Os Mensageiros - Espírito André Luiz, Francisco Cândido Xavier.
- Evolução em Dois Mundos - Espírito André Luiz, Francisco Cândido Xavier.
- Mensagens do Astral - Espíritos Atanagildo e Ramatís, Hercílio Maes.


Era o mês de junho quando O vi pela primeira vez.
Ele caminhava no campo de trigo quando passei com minhas criadas; Ele estava só.
O ritmo de Seus passos era diferente do caminhar dos outros homens e os movimentos do Seu corpo em nada se assemelhavam aos que eu vira antes.
Os homens não calcam a terra daquela maneira. E mesmo agora não sei se Ele caminhava depressa ou lentamente.
Minhas criadas apontaram o dedo para Ele, e cochicharam entre si. Eu sustei meus passos por um momento e levantei minha mão para saudá-Lo, mas Ele não olhou para mim. E eu O odiei. Senti-me repelida para dentro de mim mesma, e tive tanto frio como se estivesse em um monte de neve. Eu tremia.
Naquela noite eu O vi em meus sonhos; mais tarde, elas me disseram que eu gritava durante o sono, e me agitava na cama.
Era o mês de agosto quando O vi novamente, pela minha janela.
Estava sentado à sombra do cipreste, no meu jardim, e estava tão imóvel como se tivesse sido entalhado na pedra, como as estátuas de Antioquia e de outras cidades do norte.
Minha escrava, a egípcia, veio até mim e disse: Aquele homem está aqui de novo. Está sentado ali, em vosso jardim.
Olhei para Ele e minha alma estremeceu dentro de mim, pois Ele era belo.
Seu corpo era singular e cada parte parecia amar as outras partes.
Então eu me vesti com minhas roupas de Damasco, saí de casa e fui ter com Ele.
Terá sido minha solidão ou Sua fragrância que me levaram até Ele? Foi uma fome em meus olhos que desejavam a beleza, ou foi a Sua beleza que procurou a luz de meus olhos?
Ainda hoje não sei.
Caminhei para Ele com minhas roupas perfumadas e com minha sandália dourada, a mesma sandália que o capitão romano me dera, e quando O alcancei, eu disse: Bom dia para Ti. Bom dia, Miriam, disse Ele.
E seus olhos de noite me viram como nenhum homem jamais me vira; e de repente me senti como se estivesse nua, e senti vergonha.
Todavia, Ele só me dissera Bom dia.
E então eu lhe disse: Não queres entrar em minha casa? - e Ele disse: Não estou já em tua casa?.
Eu não sabia então o significado daquelas palavras, mas agora eu sei.
Eu disse: Não queres dividir o vinho e o pão comigo?.
E Ele: Sim Miriam, mas não agora.
Não agora, não agora, Ele disse. E a voz do mar estava nestas duas palavras, e a voz do vento e das árvores. E quando ele as disse, a vida falou à morte.
Pois creia, meu amigo, eu estava morta. Eu era uma mulher que se tinha divorciado de sua alma. Vivia eu separada deste eu que agora vês. Eu pertencia a todos os homens, e a nenhum. Eles me chamavam de prostituta, uma mulher possuída por sete demônios.
Eu era amaldiçoada, e era invejada.
Mas quando Seus olhos de aurora fitaram os meus olhos, todas as estrelas da minha noite desvaneceram, e eu me tornei Miriam, só Miriam, uma mulher perdida para a terra que conhecera, que encontrava a si mesma em outros lugares.
E novamente eu Lhe disse: Venha até minha casa, dividir o vinho e o pão comigo.
Ele disse: Por que me convidas para ser teu hóspede? - e eu disse: Eu te convido para que entres em minha casa. E tudo em mim que era terra, e tudo em mim que era céu clamava por Ele.
Então Ele olhou para mim, o meio-dia de Seus olhos estava sobre mim, e disse: Tens muitos amantes e, todavia, só Eu te amo.
Os outros homens amam a si mesmos em tua intimidade. Eu amo-te por ti mesma.
Outros homens vêem em ti a beleza que desvanecerá mais cedo que seus próprios anos. Mas Eu vejo em ti a beleza que não desvanecerá, e que no outono de teus dias não receará olhar-se no espelho, e não será ofendida.
Só Eu amo o que é invisível em ti.
Então Ele disse em voz baixa: Vá agora. Se este cipreste é teu, e não quiseres que me sente à sua sombra, Eu irei embora.
E eu gritei para Ele, e disse: Mestre, vem à minha casa. Tenho incenso para queimar para ti, e uma bacia de prata para teus pés. Tu és um estranho e, todavia não és um estranho. Rogo-te, vem à minha casa.
Então Ele se levantou e olhou para mim como as estações do ano devem olhar para os campos, sorriu, e novamente disse: Todos os homens te amam por eles mesmos. Eu te amo por ti mesma.
Em seguida, saiu caminhando.
Mas nenhum outro homem jamais caminhou como Ele caminhava. Seria uma brisa surgida no meu jardim, soprando para o leste? Ou seria uma tempestade que veio a sacudir tudo, até as fundações?
Eu não sabia, mas nesse dia em que o ocaso de seus olhos matou o dragão que havia em mim, eu me tornei uma mulher, me tornei Miriam, Miriam de Mijdel.

(Texto Extraído do excelente livro Jesus  O Filho do Homem - de Khalil Gibran  Editora Martin Claret.)

domingo, 30 de agosto de 2009

Por trás da gripe suína

Quando o vírus da gripe suína H1N1 se espalhou pelo mundo, aparece uma droga que promete resolver a questão, o agora famoso Tamiflu. Quem detém a patente e comercialização desse remédio? Os laboratórios Roche e a empresa Gilead Sciences. E quem é o chefão da Gilead? Nada menos que Donald Rumsfeld, ex-secretário de Defesa do governo Bush, um dos ideários da invasão do Iraque.

Em 2005, quando a mídia pulava feito pipoca divulgando o "pânico" mundial da gripe aviária (H5N1), a administração Bush determinou a vacinação de todos os soldados que se encontravam fora do país. O próprio Rumsfeld fez o anúncio da compra pelo governo de U$ 1 bilhão em doses do remédio. Dias depois, a Casa Branca enviou um pedido ao Congresso dos EUA para a compra de mais U$ 2 bilhões em estoques do Tamiflu. Com isso, sua venda passou de 254 milhões em 2004 para mais de 1 bilhão em 2005.

Segundo dados de abril de 2009, da Organização Mundial de Saúde, a gripe aviária matou em todo o planeta 257 pessoas. A gripe comum mata, em média 500 mil por ano. O Rumsfeld ex-diretor presidente da Gilead certamente agradeceu ao Rumsfeld então secretário de Defesa.

O Tamiflu era até 1996 propriedade da Gilead Sciences Inc., empresa que nesse ano vendeu sua patente aos laboratórios Roche, e sabe quem já foi seu presidente? O ex-secretário de defesa dos Estados Unidos, Donald Rumsfeld, que ainda hoje é um dos seus principais acionistas. Enquanto se falava sobre a gripe aviária, a Gilead Sciences Inc. quis recuperar o Tamiflu, alegando que a Roche não fazia esforços suficientes para fabricá-lo e comercializá-lo. Ambas as empresas se colocaram a "negociar" e chegaram em um acordo em tempo recorde, constituído de dois comitês, um encarregado de coordenar a fabricação mundial do remédio e decidir autorizações para terceiros fabricarem, e outro para coordenar a comercialização das vendas aos mercados mais importantes, incluindo os Estados Unidos. Além do que, a Roche pagou a Gilead Sciences Inc, algumas "regalias" retroativas no valor de 62,5 milhões de dólares. Sem contar que a Gilead ficou com mais 18,2 milhões de dólares extra por vendas superiores às contabilizadas entre 2001 e 2003.

E o que Donald Rumsfeld tem com tudo isto? Absolutamente nada. Segundo o comunicado emitido no mês de outubro pelo Pentágono, o secretário de defesa dos Estados Unidos não interviu nas decisões que tomou o governo de seus amigos Bush e o vice-presidente Dick Cheney sobre as medidas preventivas adotadas para prevenir uma pandemia. O comunicado afirma que ele se absteve, que não teve nada com a decisão da administração americana em apoiar e aconselhar o uso do Tamiflu no mundo todo. E claro nós acreditamos, assim como ele assegurou solenemente que no Iraque havia armas de destruição em massa.

Além disso, seu nome já apareceu junto a uma vacinação massiva contra uma suposta gripe durante a administração de Gerald Ford, na década de 70, que teve como resultado mais de 50 mortes por causa dos efeitos colaterais. Ou quando a FDA aprovou o "aspartame", três meses após Rumsfeld incorporar-se ao gabinete de Ronald Reagan (mesmo que nos dez anos anteriores de estudos ninguém tivesse tomado qualquer decisão). Só alguém muito "mal intencionado" acreditaria que existiu um lobby, só porque um pouco antes de Rumsfeld entrar para o governo americano ele era presidente do laboratório fabricante do "aspartame". E creio que tampouco ele teve algo a ver na compra de milhares de Vistide, remédio adquirido em massa pelo Pentágono para evitar efeitos colaterais da Varíola, e que foi usado nos soldados antes deles embarcarem para o Iraque. É preciso dizer que o Vistide também era produto da Gilead Sciences Inc.?

:: Acid ::

FONTE: http://somostodosum.ig.com.br/conteudo/c.asp?id=09046

2012 e a Grande Transição Planetária - Parte 1



Tendo sido descoberto em 1961, o Cinturão de Fótons marcou o início de uma Nova Era na Terra.

Desde 1972, o sistema solar vem adentrando o Cinturão de fótons, sendo que a Terra começou a adentrá-lo em 1997 e está gradativamente avançando através dele até o marco de 2012, quando esta experiência terá sido completada em sua totalidade e, então, ancoradas as energias desta nova dimensão que se criará no planeta.

2012 também é o ano que finaliza o Calendário Maya e um Novo Mundo renasce na espiral de expansão de consciência a qual adentramos com o objetivo de retornarmos ao Coração desta Espiral, à nossa Jornada Cósmica, a qual já fizemos antes, em outros sistemas, no retorno "para casa", adentrando a Nova Era Dourada, em um novo nascimento no centro desta espiral.

A energia do Cinturão de Fótons está fazendo emergir tudo o que ficou escondido, criando a necessidade de limparmos nós mesmos em muitas almas, limpando nossos corpos de bloqueios do passado, nos abrindo para olharmos para dentro de nós, de modo que possamos trazer à superfície e liberar todo o medo de nossa memória celular, transformando os padrões de dualidade de medo em amor, o que também está nos permitindo experenciar o Ser mais desperto em contextos antes dormentes em nossas consciências, emergindo em mais conhecimento e dons.

Antes de completar a entrada no Coração do Cinturão de Fótons, devemos esperar que a Terra, Ser vivo com inteligência acima de nossa compreensão, também se limpe; pois ela amorosamente permitiu que pudessemos crescer e aprender as lições da Jornada. Tudo que vem contecendo fora, tambem está acontecendo dentro de nós, estamos nos ajustando internamente, em nível celular, para as mudanças que a Terra está experenciando.

O Cinturão de Fótons é uma alta frequência de luz, de Raios Gama, a qual nossos corpos vêm se adaptando aos muitos "sintomas de ascensão", os quais são fortemente sentidos pelo corpo.
Como recipientes de luz, ao recebermos os Raios Gama em nossos corpos limpos, nossas moléculas se tornam cada vez mais excitadas e adentramos a vivência da Era do Ser, ativando o lado direito do cérebro para fazermos a passagem à Nova Era de Luz que está nos colocando em um novo estado de consciência de dimensão elevada.

Nestes tempos mágicos, nos sentimos impelidos às limpezas necessárias impostas pela entrada dos raios gama, os quais também funcionam como um dispositivo de memória, da necessidade de limparmos a toxidade de memórias que sejam menos do que amor, de agregarmos as nossa partes, aspectos menos luminosos de nossas experiências dimensionais e integrarmos à luz do nosso Eu Superior, pelo caminho do amor e do perdão.

Nesta travessia rumo ao Coração da Espiral de Luz Fotônica, entraremos através do que é chamado de Zona Nula, então, atravessaremos os 3 dias de escuridão planetária; pois o sistema solar estará imerso nesta Zona, havendo um colapso dos campos elétrico e magnético do Planeta, o que irá permitir que os átomos da Terra sejam mudados, assim como, os átomos de nossos corpos que tambem passarão por esta mudança, para uma nova forma física mais luminosa, caindo tambem o véu e emergindo a consciência, aflorando os nossos dons psíquicos ativados pelo Efeito Fóton e revelando completado o retorno do Planeta à maravilhosa Nova Era de Luz, de potencial total de consciencia.

Teremos, então, adentrado a Era da Unidade, com nossos Irmãos e Irmãs das Estrelas, em unidade com a Hierarquia Espiritual, e em cooperação com os Reinos da Natureza e com os nossos Irmãos Cetáceos Co-Guardiões do Planeta. Estaremos todos compartilhando esta vibrante experiência, nesta dimensão, no Coração da Espiral Fotônica. Então, esta será a realidade em que estaremos em um Novo Sonho com Irmãos e Irmãs de muitas dimensões em cooperação de criação deste novo sonho, no qual entenderemos que não somos a substãncia sólida, mas sim, a substância do amor que cria a realidade na qual existimos.

Nos abriremos para a percepção de outras dimensões, experenciando novas oitavas de luz e enquanto adentramos as novas frequências, experenciaremos a integração das novas faixas vibracionais de luz disponíveis, vibrando harmoniozamente nestas novas frequências. Este é o Salto Dimensional tão esperado pela humanidade, codificado em nosso DNA com os códigos de despertar como as frequências 11:11 e 12:12, Portais Dimensionais de abertura Consciencial, para que possamos relembrar o nosso movimento em espiral no retorno ao centro.

O que temos a fazer é, conscientemente, buscarmos as limpezas e curas para as nossas memórias menos do que amor, adentrando nossos Portais Sagrados, em nossos Corações, realinhando também nossas mentes, nos conectando ao nosso Eu Superior, preparando nossos corpos para receber a fusão com nosso Eu Superior e Mente Superior, vivenciando nossas jornadas em benção, alegria e pureza do Amor Incondicional. Seu Eu Superior é a sua Família das Estrelas que está pronta a guiá-lo de volta ao caminho do Paraíso na Terra.

Na continuação deste artigo, forneceremos algumas informações que poderão servir de ferramentas ao processo de transição.




Com amor do Coração Universal
Eu Sou Angela Karam




FONTE: http://somostodosum.ig.com.br/clube/c.asp?id=19399

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

EXOTEOLOGIA

O termo exoteologia, ainda pouco conhecido pela Comunidade Ufológica Mundial, deriva da expressão teologia extraterrestre, cunhada para definir parâmetros que permitam um entendimento religioso das conseqüências de futuros contatos com seres de outros planetas. Conceitualmente, a exoteologia é o exame das conseqüências teológicas advindas do contato com inteligências alienígenas, e teria aplicação também numa tentativa de compreensão de como seriam as possíveis crenças dos ETs que viéssemos a encontrar. Por fim, a exoteologia forneceria uma estimativa de como nossa própria teologia seria afetada face à prova incontestável de vida alienígena.

A existência dos seres humanos pode estar relacionada com a presença de nossos visitantes extraterrestres.

A nova disciplina parte de conceitos primeiramente falados na Conferência dos Bispos da Itália (CBI), por volta de 1996, pelo padre jesuíta George Coyne, na época diretor do Observatório Astronômico do Vaticano. Mas chamou mesmo a atenção quando, em 18 de janeiro de 1997, a revista oficial da CBI publicou uma entrevista com padre Piero Coda, um dos mais importantes teólogos do Vaticano, que afirmou: “Criados por Deus e tendo suas falhas, eles [Os extraterrestres] precisam de redenção através da palavra salvadora de Jesus Cristo”. Meses antes dessa entrevista, outros teólogos do Vaticano declararam ao respeitado jornal Corriere della Sera que os ETs também devem ser considerados filhos de Deus. No mesmo ano, o Vaticano iniciou a construção de um dos mais poderosos observatórios da Terra, para ajudar na pesquisa de sistemas estelares que possam ter planetas capazes de abrigar vida.

O papa João Paulo II pediu a um grupo de astrônomos de alto nível para procederem à busca pelo que foi chamado de “a impressão digital de Deus”. Esta foi a denominação que a Igreja Católica encontrou para os fenômenos celestes, que, por sua complexidade e sutileza, reforçariam a onipotência de Deus. Para tanto, os pesquisadores montaram no Monte Graham, no Arizona, um rádio-observatório astronômico composto de dois telescópios para pesquisa de nuvens de poeira cósmica e gás, que podem formar sistemas planetários. O instrumento é capaz de identificar estrelas e planetas em que haja condições favoráveis ao desenvolvimento de vida. As pesquisas no observatório envolvem um pequeno grupo de cientistas, mas poderá dobrar em pouco tempo, de acordo com a entrada em operação dos equipamentos. Os jesuítas da Igreja convenceram o papa a ajudar no financiamento do projeto, defendendo que o observatório papal – estabelecido no último século – caiu em desuso por causa da poluição atmosférica. Esta guinada científica da Santa Sé não é por acaso.

Ainda sob sua gestão, o papa João Paulo II determinou aos seus astrônomos: “Procurem as digitais de Deus”. Estaria seu sucessor, Bento XVI, seguindo seu legado?

Com um estudo astronômico apurado e poderoso, o Vaticano vê no projeto a possibilidade de evitar erros, como os que levaram os estudiosos a confrontos históricos entre as posições religiosas e científicas. As batalhas do passado culminaram com a perseguição a astrônomos famosos, como Nicolau Copérnico e Galileu Galilei, que defenderam teorias contrárias à tese de que a Terra era o centro do universo, como pregava a Igreja. Para justificar a iniciativa e delinear as tendências teológicas da empreitada, o padre Coyne, então diretor do Observatório do Vaticano, disse que “a encarnação de Cristo se aplica a toda atividade humana, incluindo a astronomia”.

O projeto já começa a prever até mesmo reações possíveis diante de temas delicados para a Igreja Católica, como a descoberta de formas de vida extraterrestres, sobretudo no caso de serem inteligentes. Haveria problemas para decidir se a crucificação de Jesus Cristo significaria também a remissão dos pecados para os alienígenas. O padre Christopher Corbally, jesuíta inglês vice-diretor no Observatório, diz que “se as civilizações fossem descobertas em outros planetas, e se for possível nos comunicarmos, então nós iríamos querer enviar missionários para salvá-los, da mesma maneira como fizemos no passado quando novas terras foram descobertas”. A busca de uma sintonia maior do cristianismo com a ciência parte de um estudo teórico dos astrônomos do papa, que deu origem à teologia especulativa que permite à Igreja ter grande flexibilidade na maneira como responde a novas descobertas. Há uma grande preocupação com teorias recentes de que o universo não tem fim nem começo, o que eliminaria a necessidade de um deus criador de tudo. Sob a ótica da teologia especulativa, fenômenos recém-descobertos são como “impressões digitais de Deus”, que em sua complexidade e sutileza reforçam sua onipotência e não enfraquecem a fé numa força maior.

Em 2001, o então diretor do Observatório Vaticano, George Coyne, disse estar convencido da existência de vida extraterrestre e garantiu que é “uma loucura” pensar que o homem possa estar só no cosmos. “O universo é tão grande que seria insano pensar que nós somos uma exceção”, afirmou Coyne em recente entrevista ao jornal milanês Corrieri della Sera. Ele destacou que “a cada dia são acumulados novos dados que fazem pensar na possibilidade de formas de vida diferentes das existentes na Terra”. Coyne acrescentou que, “quanto mais estudamos os astros, mais conscientes ficamos de nossa ignorância”. O jesuíta, ex-responsável desde 1978 por um observatório com mais de um século de história, e que depende diretamente da Santa Sé, afirmou que a ciência não destrói a fé, mas a estimula.

Repensando dogmas

Embora admita que hoje em dia não exista evidência científica que prove a existência de vida fora da Terra, Coyne é consciente que esta eventualidade abre para os que acreditam nisso “uma inquietante série de incógnitas e um grande desafio”, mas que isso não deve ser considerado um fato dramático. Nesse sentido, o astrônomo declarou que alguns setores da Igreja consideram negativo debater ou estudar questões que podem fazer a doutrina católica “tremer um pouco”. No entanto, insistiu em que não existe obrigatoriamente uma contraposição das versões sobre a origem do cosmos que a Bíblia oferece com as mais atuais defendidas pela ciência, como a Teoria do Big Bang. Segundo Coyne, nem as sagradas escrituras nem a teologia se aprofundam em como Deus criou o universo, mas compete aos cientistas e à sua insaciável curiosidade responder às muitas incógnitas que ainda não foram resolvidas, entre elas a possibilidade de formas de vida extraterrestre.

Monsenhor Corrado Balducci, que já foi considerado exorcista oficial da Santa Sé e era pessoa do círculo de intimidade do papa João Paulo II, admitiu em um simpósio de Ufologia em San Marino que é “real a possibilidade de que outras criaturas inteligentes vivam no espaço, causando grande agitação no meio ufológico e na ala mais conservadora da Igreja”. Segundo o monsenhor, a existência de discos voadores seria um sinal inequívoco da graça de Deus. E acrescentou: “a Bíblia não se refere diretamente aos extraterrestres, mas também não os exclui. A realidade dos UFOs é muito provável no infinito mistério da criação”. Balducci escancarou um tema que sempre foi mantido a sete chaves por governantes e pelo próprio Vaticano.

O ufólogo italiano Roberto Pinotti, estudioso do posicionamento do Vaticano quanto aos UFOs, garante que a abertura será gradual, mas definitiva.

Ele vai mais longe quando afirma que “a Bíblia não exclui a possibilidade de existência de outros planetas com seres inteligentes e voluntariosos de corpo e alma. Uma posição de ceticismo integral está fora de jogo. A religião cristã também se baseia em testemunhos”. Para ele, a existência de outros seres vivos é possível e natural também do ponto de vista teológico definido como Bonun Est Diffusium Suis. Trata-se de um conceito largamente repetido na Bíblia, de que a criação é a glória divina. “E criaturas dotadas de inteligência e vontade, ainda que alienígenas, podem contribuir difundindo isso”.
Caminho espiritual

O religioso defende também que é difícil pensar que a criação pela vontade de Deus tenha se limitado à Terra. Por isso, garante que a habitabilidade de outros planetas pode ser também um fato. “Em um futuro remoto, poderiam também servir de ajuda em nosso caminho espiritual. Queriam que não houvesse outras criaturas que amam o Senhor? Certamente Ele não teria restringido sua glória a este planeta”, disse. Ainda segundo o monsenhor, há quatro questões que precisam ser entendidas sobre seres extraterrestres. Primeiro: não se tratam de demônios. Segundo: os casos relacionados a UFOs não são apenas situações psicológicas corriqueiras. Terceiro: os tripulantes destes veículos não estão ligados a casos de possessões.

FONTE:http://www.upoani.zammarianonline.com/