sexta-feira, 30 de julho de 2010

2035



Amigos
Quero compartilhar com vocês um trecho do livro ERG-O Décimo Planeta, de Roger Feraudy, que nos traz maiores esclarecimentos sobre os acontecimentos vindouros:
 

 
"O ano é 2035. Durante os dez anos que precederam esse período, o planeta Terra sofreu inúmeras modificações. Transformações geográficas, climáticas, cosmográficas, sismológicas e biológicas. O efeito estufa aumentou; mesmo denunciado por alguns países, não foi tomada qualquer providência pelos governantes. Indiferente, a humanidade continuou poluindo sua moradia terrestre. Mutações mais surpreendentes ocorreram, por causa da quebra do equilíbrio ecológico.
Furacões periódicos varreram os continentes de costa a costa, vulcões entraram em atividade quase ao mesmo tempo; maremotos com ondas de mais de 12 metros de altura fustigavam algumas regiões; terremotos sacudiram o planeta, abrindo rachaduras enormes no solo, tragando em suas entranhas áreas inteiras; um degelo parcial dos pólos modificou lentamente a fisionomia geográfica de toda a Terra.
 
 

Ventos com mais de duzentos quilômetros por hora varreram de norte a sul o globo terráqueo, destruindo junto com tufões e tornados o que encontravam pela frente, e desolação e miséria foram constantes nesses anos assustadores.
Com esses trágicos acontecimentos, houve um desencarne em massa das populações enlouquecidas, correndo desorientadas, sem destino certo, famintas. Ocorreram saques, lutas fratricidas por alimentos, catástrofes provocadas pela fúria da natureza, que indiferente aos clamores dos religiosos e à impotência dos cientistas, prosseguia destruindo coletividades inteiras.
Além disso, guerras eclodiram entre as grandes nações, ceifando incontáveis vidas; as terras devastadas e áridas pelas explosões nucleares também "morreram"; nada mais nascia.
 
 

Nesses quase dez anos de intensos sofrimentos, os habitantes dos sítios mais altos tiveram o mesmo destino dos domiciliados nas planícies. As febres e as doenças grassaram, aparecendo novos vírus e bactérias que dizimaram, sem qualquer defesa para os humanos, grandes comunidades.
Afora as enfermidades, experiências genéticas que produziram mutações no reino animal, criando monstruosas criaturas; o uso indiscriminado de agrotóxicos envenenou o reino vegetal; a escassez de água potável completou a devastação em todo o planeta. O homem, afinal, estava conseguindo seu intento: destruir o planeta que o abrigava a evos sem conta.
No ano 2034, o eixo terráqueo sofreu o primeiro tremor, logo secundado, de forma abrupta, por sua verticalização. Continentes inteiros desapareceram, outros que há muito dormiam no fundo dos mares surgiram, e as regiões polares voltaram a ter clima temperado.
 
 

Emergiu do fundo do oceano a Atlântida, enquanto o deserto de Gobi tornou-se novamente um mar interno, surgindo dele a Ilha Branca com sua imponente ponte, que a ligava ao continente, a multimilenar Cidade da Ponte. O mesmo ocorreu com o deserto do Saara, que voltou a ser um mar que se estende da Arábia Saudita ao sul da Líbia, cobrindo todo o Egito, que em épocas imemoriais já havia sido inundado. Extensas áreas desapareceram e outras surgiram das entranhas da terra e do fundo dos mares.
Uma chuva ácida caiu em quase toda a superfície do planeta provocando mais mortes, não só dos seres humanos, mas também destruindo boa parte do reino animal e vegetal.
 
 

Nesse mesmo ano um misterioso planeta, denominado de intercatenário, porque se localizava entre duas cadeias de evolução, até essa data invisível para os habitantes terrenos, apareceu no escuro céu. Esse astro encontrava-se na aurora da civilização, como se fosse a época pré-histórica terrestre. Há alguns anos, tinham sido paulatinamente expurgados para esse planeta os egos que tiveram uma última oportunidade de encarnação na Terra. Grande parte daqueles que desencarnaram atingidos pelas catástrofes seguiram degredados para esse globo.
As regiões centrais do Brasil, nos estados de Mato Grosso e Goiás, que se conservaram incólumes ante esses cataclismos, abrigariam no futuro os nativos de Erg, as “famílias” espirituais” que, reunidas sob a direção de Albiom e Thessá, conseguiriam finalmente despertar para a consciência coletiva.
 

 
Todos esses egos, que acabavam de vagar por múltiplas encarnações em infindáveis séculos, iriam se reunir mais uma vez em uma vida na matéria, agora com pleno conhecimento do papel que representariam na escala evolutiva.
Durante três dias, após terríveis acontecimentos que por 10 anos devastariam o planeta, houve uma relativa tranquilidade, seguida de total escuridão. Um profundo e estranho silêncio se fez, como se todas as forças da natureza se aquietassem de repente. Logo o céu cor de chumbo foi clareando aos poucos, e nosso satélite, até então ausente do firmamento, apareceu, exibindo uma coloração sanguínea, vermelho-escura.
Ibez, a cidade sagrada, intermediária para Shambala, que se encontrava no plano etérico, na região do Brasil central, torna-se visível para os eleitos de Erg.
 

 
Nessa hora, todas as regiões do planeta ainda imunes às calamidades, receberam a mesma mensagem, que de forma misteriosa chegou por todos os canais de comunicação a todo o mundo. Interrompendo as transmissões regulares, entrou no ar um programa alienígena com imagens da colonização do planeta Terra, realizado por essas humanidades do espaço, desde o nascimento de nosso Sistema Solar. Ao final da transmissão, apareceu nas telas dos televisores e nas estações de rádio uma mensagem em diversos idiomas: "Somos vossos irmãos das estrelas. Não há motivo para pânico, viemos em missão de paz. Por várias épocas estivemos em contato direto com alguns grupos da civilização terrena, e agora estamos retornando". Após essa mensagem, vários UFOS pousaram nos países que haviam escapado dessa hecatombe mundial.
 
 

 
Esses seres, oriundos das constelações das Plêiades, Orion e Sírius, de altíssima evolução espiritual, foram os responsáveis pela construção de nosso Sistema Solar, há muitos milhões de anos, contados em tempo terrestre. Quando todos os planetas começaram a orbitar em torno do Sol, em várias épocas essas humanidades superiores estiveram no planeta Terra, ora modificando nosso DNA, outras doando seus genes, por meio de uniões com os seres humanos, a fim de auxiliar nossa evolução físico-espiritual, e o progresso das primitivas civilizações existentes.
Na cidade materializada de Ibez, os ergs que estavam encarnados, reunidos na praça central, aguardavam ansiosos. O céu, há anos cinzento, sem brilho, mudou de cor, tornando-se azul claro, cintilante. Uma vibração sonora ecoou, acompanhada por campainhas melodiosas, e uma vimana de proporções enormes apareceu, descendo lentamente em direção ao centro da praça circular.
 

 
Uma figura magnífica surgiu no portal da vimana. Hylion, banhado de luz, dirigiu-se aos ergs, que tinham à frente Albion e Thessá. Todo o seu corpo parecia feito de cristal luminoso, seus olhos claros emitiam suaves clarões coloridos, e de seu peito saíam acordes harmoniosos de sons. Um odor de rosas invadiu toda a praça, e quando começou a falar de forma pausada, ladeado por Zukov e Agazyr, Hylion exprimiu-se como em música de sublime elevação.
-Meus amados filhos de Erg! A missão de todos está começando agora. Durante esses quarenta anos que advirão, toda a "família espiritual" de Erg estará encarnada neste planalto central do Baratzil. Serão necessários dez anos para a natureza se restabelecer. Aqui como em toda a Terra, o clima então tornar-se-á mais ameno e o solo virgem poderá ser cultivado pelos sobreviventes.
 

 
 
Assim como há milhares de milhões de séculos nós, os filhos de Erg, semeamos todo o Sistema Solar, inclusive este planeta, a missão futura de todos será explorar o Cosmo, e outros sistemas solares. Irão aprender a abandonar seus corpos de carne e atuar em seus veículos superiores. Chegado então, o momento das viagens além do espaço e do tempo, em dimensões maiores, para poder pesquisar esse Cosmo incomensurável, na realidade seu lar planetário. É o tempo de retorno ao seu planeta de origem, o Universo inteiro.
É hora de voltar às estrelas!!!